sexta-feira, 15 de maio de 2009

Professora Marina e a Coordenadora Maria Edina
apresentando a biblioteca para os alunos.















Como convidada a Professora Vilma contando a história do "Príncipe Lagartão", para os alunos do 6º Ano B, fazendo parte do projeto Leitura e Contação de Histórias.





















quarta-feira, 13 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

Projeto Leitura e contação de histórias

INTRODUÇAO

O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessário para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de letra mento das comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações.
“...Não se forma bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As pessoas aprendem ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura...” O primeiro elemento dessa tríade, o aluno, é o sujeito da ação de aprender, aquele que age sobre o objeto de conhecimento.
O segundo elemento, o objeto de conhecimento, é a Língua Portuguesa, tal como se fala e se escreve fora da escola, a língua que se fala em instâncias públicas e a que existe nos textos escritos que circulam socialmente. E o terceiro elemento da tríade, o ensino, é, neste enfoque teórico, concebido como a prática educacional que organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento. Para que essa mediação aconteça, o professor deverá planejar, implementar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno.
O professor também terá outro papel fundamental: o de modelo. Além de ser aquele que ensina os conteúdos, é alguém que pode ensinar o valor que a língua tem, demonstrando o valor que tem para si. Se é um usuário da escrita de fato, se tem boa e prazerosa relação com leitura, se gosta verdadeiramente de escrever, funcionará como um excelente modelo para seus alunos.
Isso é especialmente importante quando eles provêm de comunidades pouco letradas, onde não participam de atos de leitura e escrita junto com adultos experientes. Nesse caso, muito provavelmente, o professor será a única referência.
JUSTIFICATIVA:

No ensino fundamental, o eixo da discussão, no que se refere ao fracasso escolar, tem sido a questão da leitura e da escrita. Sabe-se que os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais — inaceitáveis mesmo em países muito mais pobres — estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar a ler e a escrever.
Para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
Assim, a razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é a expressão e a comunicação por meio de textos e não a avaliação da correção do produto. Em que as situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensarem sobre a linguagem para poderem compreendê-la e utilizá-la adequadamente.
As histórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de histórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as histórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular com os textos desde cedo e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.

OBJETIVO PRINCIPAL:

Possibilitar aos estudantes para serem um usuário competente da escrita e da leitura é, cada vez mais, capacitá-los para uma efetiva participação social.

OBJETIVO ESPECIFICO:

Utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas, especialmente nas mais formais: planejamento e realização de entrevistas, debates, seminários, diálogos, dramatizações, etc.
Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam.
Conhecer e respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado.
Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz.
Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc.;
Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
Conhecer e analisar criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia.
Ampliar o repertório de histórias que elas conhecem.
Familiarizá-las com as histórias.
Fazer com que construam o hábito de ouvir histórias e de sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de histórias.

DURAÇAO:

Projeto de Leitura e contaçao de histórias, totalizando uma carga horária de 50 horas, divididas em 8 meses subdivididas em três fases:

· Fase 1:
O primeiro passo foi o encaminhamento do projeto e a busca de parceiros que apóiem as ações a ser desenvolvidas, bibliotecas, secretarias e coordenadorias de educação, é nessa fase que se faz um primeiro levantamento na escola. Para isso, devem ser levados em conta critérios como o interesse, a disponibilidade, o comprometimento e o desejo de agregar valores ao projeto.
Além disso, é nessa fase que se faz a divulgação para convidar os voluntários que atuarão dentro das escolas lendo para os alunos.
O levantamento do número de livros onde o projeto pretende atuar pode favorecer possíveis parcerias no empréstimo de livros. Paralelamente, pode-se iniciar o processo de seleção dos voluntários e definir qual será seu papel na interação com os alunos participantes. Um cronograma de trabalho com a definição das ações culturais e educacionais e do número de participantes pode facilitar o início das atividades.

· Fase 2:
Organizaram-se as informações levantadas no questionário diagnóstico inicial, que possibilitaram o conhecimento das realidades locais e a definição conjunta de objetivos e ações voltados para as necessidades dos alunos.
Também foi feito um levantamento da biblioteca . A partir daí, iniciou-se o processo e acolhimento dos profissionais voluntários l que assumiriam, mensalmente, o papel de leitores para as crianças.

Para dar início à parte prática, estabeleceu-se um cronograma em que se definiam as ações culturais e educacionais e os papéis de todas as pessoas que participariam do projeto.

· Fase 3:
Essa fase foi iniciada com uma palestra de abertura oferecida por um especialista na área de educação. Levando em consideração a necessidade de se reunir acervos de textos literários próprios para crianças.A terceira fase do Projeto leitura e contação de histórias, foi inaugurada com a presença da professora Sonia Pacheco dos Reis, que contou algumas histórias que passa de gerações a gerações.
Essas histórias tiveram como objetivo iniciar o projeto fazendo com que todos os presentes fizessem uma reflexão sobre as histórias.
Nessa etapa também aconteceram os encontros mensais com coordenadora e diretora da Escola. Além dos encontros com os voluntários.
O restante do tempo foi dedicado inteiramente à implementação das seguintes ações culturais de fomento à leitura:
Complementação de acervo de livros para as leituras.
Círculos de leitura . - Presença de leitores modelos dentro da sala de aula - os voluntários- Aumento da circulação de livros e de materiais escritos na sala de aula, expostos de maneira acessível aos alunos;
- Preocupação com os critérios de seleção de livros (atenção à qualidade literária) e adequação à faixa-etária. - Aumento da circulação de livros e de materiais escritos na sala de aula.
- Planejamento das situações de leitura, conhecendo o livro com antecedência e pensando o que fazer antes, durante e depois da leitura. - Preocupação em envolver os alunos, instigando-as a antecipar o enredo, construir e fundamentar suas opiniões. As perguntas feitas pela professora favoreceram a exposição de idéias, preferências e opiniões acerca das histórias, por parte dos alunos;
- Ampliação do universo literário da professora e da freqüência da escolha de livros da leitura por prazer.
COLABORADORES

→Coordenadora Maria Edina Xavier:
-Desenvolvimento de seu papel como colaboradora e fornecimento de materiais;- Valorização da importância da leitura como conteúdo da formação da discussão de textos teóricos, tematização de vídeos e análise de livros infantis;
- Apoio a professora na organização dos livros de leitura e aumento do uso da biblioteca na sala de aula. Essas práticas tornaram-se mais freqüentes, como a exploração de ambientes adequados para a leitura;
- Acompanhamento no planejamento das atividades de leitura. Eles assumiram a postura permanente de planejar os diferentes momentos da leitura, evitando a improvisação; - Valorização da leitura de textos memorizados, leitura compartilhada em voz alta e rodas de leitura;
- Postura de leitores modelos;
- Apoio no enfrentamento de dificuldades e na articulação ,na implementação da prática de leitura em sala de aula.

→ Diretora: Analu:
- Desenvolvimento de fomento à leitura, como montagem ou reorganização da biblioteca ou salas de leitura, permitindo o empréstimo de livros para alunos;- Incentivo da prática de leitura.

Competências e habilidades essenciais para a avaliação dos alunos:

Prática de leitura
Prática de produção de texto
Análise e reflexão sobre a língua
Prática do uso de linguagem oral
Avaliação
- Aumento da concentração e atenção a cada encontro com a leitura. A proposta incidiu na leitura por prazer pelo fato de ser apresentada desvinculada de outras atividades escolares (como desenhos, colagens e outros);
- Ampliação do repertório literário por meio da leitura diária, com ênfase semanal - realizada pela Professora Marina Matter dos Santos -. As crianças passaram a solicitar obras de seus autores preferidos ou coleções específicas;
- Aumento da freqüência e diversidade do repertório de histórias indicadas como suas favoritas;
- Envolvimento e gosto pela leitura, proporcionando que livros mais extensos fossem lidos por capítulos, a cada visita a exposição de livros;
- Ampliação da qualidade e diversidade dos comentários sobre os livros;- Elaboração de pensamentos crítico em relação às histórias contadas-
Sensibilidade diante das singularidades de cada livro, como autores, ilustradores e gêneros literários, entre outros;
- Leitura ou contação de histórias, a partir da observação das imagens e da lembrança do que haviam escutado, acompanhados pelos colegas ou sozinhos;- Manuseio dos livros presentes no canto da leitura;
- Articulação do texto com a imagem, apreciação das ilustrações, socialização de sentimentos e percepções a partir do texto;- O gosto pela produção de texto.- Solicitação ao professor de contação ou recontação de histórias;
- Evidências de marcas e expressões da linguagem escrita no discurso oral.
- Presença de leitores modelos dentro da sala de aula - os voluntários.
- Aumento da circulação de livros e de materiais escritos na sala de aula
Voluntários:
- Professora Sonia Pacheco dos Reis e Vilma Farias Rodrigues : Contos verídicos e ficcionais.
_ Vizinhos, pais de alunos... : Contos da população.
- Os mais velhos da famílias: contos assombrosos.

projeto leitura e contaçao de histórias






Introdução



O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessário para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de letra mento das comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações.
“...Não se forma bons leitores oferecendo materiais de leitura empobrecidos, no momento em que as crianças são iniciadas no mundo da escrita. As pessoas aprendem ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura...” O primeiro elemento dessa tríade, o aluno, é o sujeito da ação de aprender, aquele que age sobre o objeto de conhecimento.
O segundo elemento, o objeto de conhecimento, é a Língua Portuguesa, tal como se fala e se escreve fora da escola, a língua que se fala em instâncias públicas e a que existe nos textos escritos que circulam socialmente. E o terceiro elemento da tríade, o ensino, é, neste enfoque teórico, concebido como a prática educacional que organiza a mediação entre sujeito e objeto do conhecimento. Para que essa mediação aconteça, o professor deverá planejar, implementar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno.
O professor também terá outro papel fundamental: o de modelo. Além de ser aquele que ensina os conteúdos, é alguém que pode ensinar o valor que a língua tem, demonstrando o valor que tem para si. Se é um usuário da escrita de fato, se tem boa e prazerosa relação com leitura, se gosta verdadeiramente de escrever, funcionará como um excelente modelo para seus alunos.
Isso é especialmente importante quando eles provêm de comunidades pouco letradas, onde não participam de atos de leitura e escrita junto com adultos experientes. Nesse caso, muito provavelmente, o professor será a única referência.